A pitiríase versicolor é uma infecção da pele causada pelo fungo do gênero Malassezia, naturalmente presente na pele de muitas pessoas.
Porém, pode crescer em excesso em certas condições, levando ao desenvolvimento da Pitiríase Versicolor.
Esta condição se caracteriza principalmente por manchas na pele que podem aparecer em várias áreas do corpo, incluindo o tronco, os braços, o pescoço e o rosto.
Apesar de a pitiríase versicolor não ser contagiosa, ela gera muito desconforto estético e coceira. Por isso, muitas pessoas que convivem com a condição, procuram por formas de amenizar os sintomas.
No post de hoje, queremos desvendar um pouco mais sobre essa condição, para eliminar alguns mitos que estão frequentemente relacionados a ela.
Então, continue acompanhando o conteúdo para tirar todas as suas dúvidas sobre o que realmente é a Pitiríase Versicolor!
Trata-se de uma condição dermatológica que se manifesta como uma infecção fúngica superficial na pele.
Ela é causada por um fungo conhecido como Malassezia, que é uma parte natural da microbiota da pele de muitas pessoas.
Normalmente, o Malassezia não causa nenhum tipo de problema. Contudo, em certas condições, ele pode crescer em excesso e levar a Pitiríase Versicolor.
O ponto é que essas condições consideradas como propícias para o crescimento do fungo incluem ambientes quentes, úmidos e oleosos.
Consequentemente, a pitiríase versicolor se torna uma condição muito mais comum em climas tropicais e em estações quentes.
As principais características desse problema são as manchas na pele que podem ter várias cores. Estas manchas podem ser mais claras ou mais escuras do que a pele ao redor, dependendo da resposta que o sistema imunológico do paciente teve ao fungo.
É essencial destacar que a Pitiríase Versicolor não é uma condição contagiosa. Portanto, você não pega pitiríase versicolor de outra pessoa. Na verdade, ela é um desequilíbrio natural na microbiota da sua própria pele.
A pitiríase versicolor pode se caracterizar por uma série de sintomas que afetam principalmente a pele.
Estes sintomas podem variar de uma pessoa para outra e aparecerem com intensidades diferentes. Mas, geralmente, incluem:
Manchas cutâneas em várias áreas do corpo e de diferentes tons;
Descamação da pele nas áreas afetadas;
Coceira leve;
Alterações na pigmentação,
Sensibilidade ao sol.
O diagnóstico preciso é muito importante para que os pacientes consigam ter acesso a um tratamento eficaz e se ver livre dos sintomas causados por esse fungo.
Para isso, os médicos dermatologistas utilizam uma variedade de métodos que ajudam na identificação dessa condição.
O primeiro passo no diagnóstico da Pitiríase Versicolor é realizar um exame físico da pele afetada. O médico observará as áreas procurando por manchas características e as alterações na pigmentação que fazem parte dessa condição.
Nesse momento, o dermatologista pode usar a lâmpada de Wood, uma lâmpada de luz ultravioleta.
Com essa luz, as manchas da pitiríase versicolor brilham de uma maneira muito característica do problema. Isso pode ajudar na identificação da infecção, já que as áreas afetadas absorvem a luz de forma diferente.
Além disso, em alguns casos, o médico pode coletar amostras da pele afetada para confirmar o diagnóstico.
Esse procedimento pode ser feito por meio de raspagem da pele ou da aplicação de um adesivo especial, removido após um período.
É feita uma análise das amostras em um microscópio para identificar a presença do fungo Malassezia. Desse modo, se ele estiver presente, o diagnóstico é confirmado.
Você recebeu o seu diagnóstico de ptiríase versicolor: e agora? Existem opções de tratamento para esse tipo de infecção?
Sim! Existe tratamento para e ele é necessário para conseguir aliviar os sintomas, eliminar a infecção e prevenir recorrências.
Contudo, existem opções diferentes de tratamentos para esse fungo. Portanto, o dermatologista fará a escolha mais adequada tendo como base a gravidade da infecção.
De modo geral, os principais tratamentos são:
Os antifúngicos tópicos são a primeira linha de tratamento para a pitiríase versicolor leve a moderada.
Esses medicamentos estão disponíveis na forma de loções, cremes ou sprays. A aplicação é feita diretamente nas áreas afetadas da pele.
Em casos mais graves ou quando o problema não responde ao tratamento tópico, o médico dermatologista pode prescrever antifúngicos orais.
Quando esse problema afeta o couro cabeludo ou as áreas próximas, o dermatologista pode indicar o uso de shampoos antifúngicos específicos por algumas semanas.
Shampoos e loções contendo selênio são muito comuns no tratamento. Afinal, o selênio possui propriedades antifúngicas e anti-inflamatórias. Por isso, é eficaz no controle do crescimento do fungo e na redução da descamação da pele.
Independente do tratamento indicado, é indispensável seguir as orientações médicas e completar o tratamento conforme prescrito. Assim, é possível garantir a erradicação eficaz do fungo ou minimizar o risco de recorrências.
Após o tratamento da condição, os cuidados não podem parar. Por isso, para evitar recorrências, os pacientes diagnosticados com esse fundo precisam adotar alguns cuidados especiais para manter a saúde da pele e evitar a infecção.
Aqui estão algumas diretrizes que vão te ajudar muito nesse momento e que você precisa seguir após o tratamento:
Lembrando que, mesmo que a pitiríase versicolor não seja uma condição grave, ela pode ser persistente e recorrente, principalmente em climas mais quentes e úmidos.
Portanto, ter uma boa adesão aos cuidados após o tratamento é essencial para evitar futuras infecções e complicações de pele mais graves.
Contudo, se você tiver dúvidas sobre os cuidados ou se notar qualquer sintoma recorrente, não hesite em entrar em contato com o Dr. Filipe Farage.
O Dr. Filipe pode te ajudar a enfrentar essa infecção com muito mais eficiência e restaurar a sua qualidade de vida. Afinal, ele tem especialização em tratamentos de doenças de pele, como a Pitiríase Versicolor.
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