A psoríase é uma condição que consegue transcender a sua manifestação no físico dos pacientes, pois consegue penetrar também no emocional e na qualidade de vida. Por isso, é importante realizar o tratamento certo.
Mas o que é a psoríase? É exatamente sobre isso que falaremos no post de hoje!
A coceira persistente, a descamação da pele e as outras lesões que podem surgir em pacientes que sofrem com esse problema, são alguns dos sintomas mais frequentes dessa condição.
Contudo, a psoríase pode ter tipos diferentes. Desse modo, os sintomas podem acompanhar cada uma dessas variantes. Bem como os fatores desencadeadores que podem influenciar o desenvolvimento e a gravidade da condição.
Portanto, vamos agora compreender melhor o que é essa condição e os demais detalhes dessa condição.
Essa é uma condição dermatológica crônica, que afeta a pele e as articulações dos pacientes em alguns casos.
De forma geral, a psoríase se caracteriza por um ciclo anormal de crescimento celular da pele, que resulta em uma acumulação de células mortas da superfície da pele.
Essas células mortas acabam formando placas de tons avermelhados ou rosados, que costumam ficar cobertas por escamas prateadas, causando bastante coceira e desconforto.
Esse problema pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Contudo, ela é mais comum nas áreas dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e na região da lombar.
Além disso, ela pode ocorrer tanto por fatores genéticos, como por fatores desencadeadores dessa condição. Isso inclui, por exemplo, estresse, infecções, traumas na pele e o uso de certos medicamentos.
Como comentamos, esse problema pode se apresentar e se desenvolver de formas diferentes. Por isso, a condição foi segmentada em vários tipos, cada um com as suas próprias características.
Os tipos mais comuns incluem:
Psoríase em Placas: é o tipo mais comum e se caracteriza, principalmente, por placas elevadas de pele avermelhada, cobertas por escamas prateadas.
Gutata: geralmente ocorre após uma infecção de garganta, se manifestando no formato de pequenas manchas, geralmente em forma de gota na pele.
Psoríase Pustulosa: se caracteriza por lesões com pus e pode ser mais doloroso.
Invertida: afeta áreas de dobras da pele, como axilas, virilhas e os seios, causando manchas vermelhas.
Eritrodérmica: uma forma rara e grave que cobre uma grande parte do corpo, com uma vermelhidão intensa e presença de descamação.
Conhecer os diferentes tipos de psoríase e os seus sintomas associados, é muito importante para que você procure ajuda caso note qualquer um desses sintomas característicos da psoríase.
Mas, além dos tipos mencionados acima, existem outras formas menos comuns do problema, como a psoríase ungueal (que afeta as unhas) e a psoríase do couro cabeludo.
Portanto, se qualquer um dos sinais que citaremos a seguir começar a aparecer na sua pele, busque ajuda especializada o mais rápido possível.
Os sintomas da psoríase podem variar de pessoa para pessoa e conforme o tipo de psoríase, da gravidade da condição e da resposta individual do organismo.
No entanto, existem sintomas comuns associados à condição que muitas pessoas costumam relatar, incluindo:
Presença de placas escamosas e manchas elevadas na pele;
A psoríase é uma condição complexa que, de modo geral, possui uma base genética. No entanto, o grande ponto é que ela também pode ser influenciada por outros fatores, possuindo desencadeadores de risco.
Além da predisposição genética para o desenvolvimento da condição, altos níveis de estresse e alguns tipos de infecções também são fatores de risco para a psoríase.
É o caso, por exemplo, de infecções de garganta, que podem desencadear a psoríase gutata em algumas pessoas.
Outro fator de risco que pode ser associado à condição são traumas na pele, que podem ir de cortes, arranhões e queimaduras, a picadas de insetos, capazes de desencadear o surgimento de lesões de psoríase.
Felizmente, é possível tratar a psoríase de forma eficiente, reduzindo os sintomas e o desconforto que os pacientes enfrentam.
O tratamento vai depender de fatores como o tipo e a gravidade da condição, a localização das lesões e a resposta que o organismo do paciente apresentará frente às estratégias escolhidas.
Porém, é muito importante destacar que, por se tratar de uma doença crônica, a psoríase não possui uma cura definitiva. Portanto, é possível apenas adotar abordagens terapêuticas que ajudam a controlar os sintomas, reduzir a inflamação e melhorar a qualidade de vida.
Alguns dos tratamentos mais indicados incluem:
Os tratamentos tópicos são a primeira linha de defesa contra a psoríase. Eles incluem o uso de cremes e loções para se aplicar diretamente nas lesões.
Os análogos de vitamina ajudam a diminuir o crescimento das células da pele e reduzir a inflamação.
Os corticosteróides tópicos ajudam a reduzir a inflamação e a coceira. Por isso, o dermatologista pode prescrevê-los para o tratamento de lesões de quadros de psoríase mais suaves.
Essas pomadas são utilizadas nas áreas sensíveis do corpo, como o rosto e as áreas de dobras da pele para reduzir a inflamação.
Medicamentos orais atuam suprimindo o sistema imunológico, o que ajuda a reduzir a resposta inflamatória que desencadeia a psoríase.
Mas a decisão sobre o tratamento ideal de psoríase deve ser feita por um dermatologista qualificado e que entenda do assunto, nunca pelo próprio paciente.
Portanto, se você acredita que pode estar sofrendo com psoríase e precisa de ajuda para controlar os sintomas, entre em contato agora mesmo com o Dr. Filipe Farage para agendar a sua consulta!
Como dermatologista especializado em tratamentos para doenças de pele, o Dr. Filipe poderá te ajudar da melhor forma possível e recuperar a sua qualidade de vida com os melhores tratamentos.