Os mitos e verdades sobre o herpes labial é uma preocupação constante para muitas pessoas que não dominam muitas informações sobre esse assunto.
Como sabemos que herpes labial é um assunto que também costuma ser muito mal compreendido, além de gerar muitas dúvidas, decidimos trazer esse conteúdo especial para compartilhar alguns mitos e verdades sobre a condição, contribuindo para espalhar informações mais precisas e corretas.
Além de sanar as suas principais dúvidas, esse conteúdo também vai te ajudar a entender um pouco mais sobre essa condição, suas causas e como evitar a condição.
Então, nos acompanhe na leitura dos próximos tópicos e acabe de uma vez por todas com as suas dúvidas!
Como surge o herpes labial?
Um dos primeiros e mais comuns mitos e verdades sobre o herpes labial está relacionado com o surgimento dessa condição.
Há quem acredite que o herpes labial só ocorre se a pessoa tiver contato direto com uma pessoa infectada, onde o problema teria sido transferido através do contato labial.
No entanto, o herpes labial é causado pelo vírus herpes simplex, predominantemente pelo HSV-1 (tipo 1), apesar do HSV-2 também poder estar associado, mas de forma menos comum.
Geralmente, a infecção ocorre na infância ou adolescência, muitas vezes sem apresentar sintomas evidentes.
O contágio inicial pode acontecer principalmente com algum tipo de contato direto com uma pessoa que já está infectada, seja por um contato sexual (oral, genital ou até mesmo por beijos) ou por compartilhar utensílios pessoais.
Após a infecção inicial, o vírus migra para os gânglios nervosos próximos à área da boca e entram em um estado de latência.
Durante esse período, o vírus permanece inativo, sem causar sintomas. Contudo, ele pode ser reativado em algumas situações, como momentos de muito estresse, exposição solar excessiva, febre ou alterações hormonais.
A reativação do vírus leva à multiplicação nas células do revestimento da boca ou dos lábios. Isso resulta no surgimento das lesões características da condição.
Durante um surto, essa doença é altamente contagiosa. Por isso, a transmissão pode ocorrer por contato direto com as lesões ou por meio de objetos contaminados, como toalhas e talheres.
O que ativa o vírus do herpes labial?
O vírus do herpes labial pode se ativar por diversos fatores diferentes. Contudo, na grande maioria dos casos, a reativação do vírus pode ocorrer por conta de situações como:
- Estresse: o estresse emocional ou físico é um dos principais fatores desencadeadores da reativação do vírus, onde situações estressantes podem enfraquecer o sistema imunológico. Dessa forma, torna o corpo mais suscetível a infecções virais, incluindo o herpes labial.
- Exposição ao sol: a exposição prolongada ao sol na região dos lábios também pode desencadear surtos de herpes labial em algumas pessoas. Afinal, a luz ultravioleta pode ter um impacto sobre o sistema imunológico, favorecendo a reativação do vírus.
- Febre e infecções: episódios de febre, resfriados e outros tipos de infecções podem enfraquecer o sistema imunológico e desencadear a reativação do vírus do herpes labial.
- Alterações hormonais: mudanças hormonais muito intensas, como aquelas que fazem parte do ciclo menstrual, do período de gravidez ou quando uma mulher começa a utilizar contraceptivos, podem influenciar na atividade do vírus no nosso corpo.
- Imunossupressão: condições que acabam comprometendo o sistema imunológico, como doenças autoimunes, tratamentos imunossupressores e condições médicas crônicas, aumentam o risco de reativação do vírus.
Como evitar o herpes labial?
Em primeiro lugar, não é possível eliminar completamente o risco de contrair herpes labial.
Mas, sabendo disso, é hora de entender que existem algumas medidas que podem ajudar a reduzir a probabilidade de infecção. Assim, podemos minimizar a frequência e a gravidade dos surtos.
As principais e mais recomendadas dicas incluem:
- Evite contato direto: evite o contato direto com pessoas que têm lesões visíveis de herpes labial, pois beijar e compartilhar objetos pessoais, como utensílios, toalhas ou maquiagem, aumenta o risco de transmissão.
- Higiene pessoal: mantenha uma boa higiene pessoal lavando as mãos regularmente, principalmente após tocar no rosto ou nas lesões. Dessa forma, você evita a propagação do vírus para outras partes do corpo ou para outras pessoas.
- Proteção solar: use protetor solar labial para proteger os lábios contra a exposição excessiva ao sol. A luz ultravioleta pode desencadear surtos de herpes labial em algumas pessoas.
- Evite fatores desencadeantes: identifique e evite os seus fatores desencadeantes de herpes labial pessoal, como estresse, fadiga e falta de sono.
- Suplementos e vida saudável: adotar um estilo de vida mais saudável como, por exemplo, optar por uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos de forma regular e usar suplementos, se for necessário. Uma boa saúde geral ajuda a fortalecer o sistema imunológico e prevenir a ocorrência dos surtos.
- Medicamentos antivirais: em alguns casos, o uso de medicamentos antivirais prescritos por um profissional de saúde pode reduzir a frequência e a gravidade dos surtos.
Herpes tem cura?
Infelizmente, ainda não existe uma cura definitiva para o vírus do herpes, seja o HSV-1 (associado ao herpes labial) ou o HSV-2 (associado ao herpes genital).
O vírus herpes simplex permanece no corpo uma vez que uma pessoa é infectada, estabelecendo um estado de latência nos gânglios nervosos.
No entanto, é importante ter em mente que mesmo que não exista uma cura definitiva para o herpes labial, existem medicamentos antivirais disponíveis para controlar e gerenciar os surtos de herpes.
Esses medicamentos ajudam a reduzir a frequência, a gravidade e a duração dos sintomas.
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