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Dr Filipe Farage

Melasma

Você tem ou conhece alguém que tem melasma? Pois bem! Essas manchinhas na pele podem incomodar bastante algumas pessoas.

O melasma é uma condição de pele que, embora não seja uma ameaça à saúde física dos pacientes, a sua influência na qualidade de vida e na autoestima das pessoas é inegável.

Contudo, é importante destacar desde já, que esse problema não possui uma cura definitiva. Mas existem muitas abordagens eficazes para gerenciar e até mesmo para reduzir a aparência dessas manchas. É sobre isso que vamos falar nas próximas linhas.

Enfim, continue a leitura para conhecer um pouco mais sobre esse problema, suas principais causas, sintomas, tratamentos e fatores de risco.

O que é o melasma?

Essa é uma condição de pele que afeta diretamente a pigmentação, resultando no desenvolvimento de manchas escuras ou em áreas hiperpigmentadas na pele.

Essas manchas tendem a ser mais comuns em áreas frequentemente expostas ao sol, como o rosto, o pescoço, os braços e o colo. Mas podem ocorrer também em outras partes do corpo.

Do ponto de vista médico, essas manchas escuras são inofensivas. Contudo, elas costumam gerar um grande impacto na autoestima e na qualidade de vida das pessoas afetadas, principalmente nas mais vaidosas.

As principais características relacionadas ao melasma incluem:

Manchas com coloração irregular;

Localização típica (rosto, testa, maçãs do rosto, nariz, queixo, pescoço e colo),

Aparição após exposição solar.

Causas do melasma

Esse problema pode acabar aparecendo na pele de um paciente por diversas razões diferentes. Contudo, existem alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento desse problema. Por exemplo:

Fatores hormonais: o desequilíbrio hormonal é um dos principais desencadeadores do melasma, acontecendo principalmente pelo fato de os hormônios, como o estrogênio e a progesterona, influenciarem diretamente na regulação da pigmentação da pele.

Exposição ao sol: a exposição ao sol sem a devida proteção, também pode levar ao surgimento de melasma na pele, pois os raios ultravioleta (UV) podem estimular as células produtoras de melanina, levando a um aumento na pigmentação.

Predisposição genética: a predisposição genética eleva o risco de desenvolvimento do melasma. Se alguém da sua família tem ou teve esse problema, as chances de você também desenvolver são mais altas.

Sintomas do melasma

O melasma se caracteriza, principalmente, pela presença de manchas mais escuras que aparecem na pele. Contudo, para um diagnóstico certeiro, alguns outros sintomas também podem ser considerados, como:

Coloração irregular: as manchas possuem uma coloração irregular. Isso significa que a pigmentação da pele não é uniforme, o que resulta em um padrão de manchas ou áreas mais escuras intercaladas com áreas de pele normal.

Agravamento pela exposição solar: um sintoma muito marcante e importante do melasma é o seu agravamento após a exposição ao sol. Nesses casos, os pacientes relatam que percebem que as manchas ficam mais escuras durante o verão ou após longos períodos de exposição ao sol.

Sensação de desconforto: algumas pessoas podem experimentar um leve desconforto ou sensação de coceira nas áreas afetadas pelo melasma.

O melasma possui fatores de risco?

Mesmo que o melasma seja uma condição de pele que pode afetar qualquer pessoa, independentemente do gênero, idade ou origem, existem alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver o problema.

Para começar, o sexo e a idade são fatores de risco. O melasma é mais comum em mulheres do que em homens. Aliás, a maioria dos casos ocorre durante a idade reprodutiva, principalmente durante a gravidez e nos anos subsequentes.

Além disso, o melasma é mais comum em pessoas com fototipos de pele mais escuros. Por exemplo: aqueles de origem latina, asiática, africana e indígena, pois são pessoas que possuem uma maior quantidade de melanina na pele.

Se alguém na sua família tiver melasma, você terá uma predisposição genética maior a desenvolver a condição. Ter familiares afetados aumenta o risco de desenvolver o problema.

Por fim, alguns métodos anticoncepcionais, como pílulas e dispositivos intrauterinos (DIUs) que contêm hormônios, podem desencadear ou agravar o melasma.

Como prevenir o melasma?

Se você sabe que tem chances de desenvolver melasma, saiba que existem algumas estratégias que podem ajudar a prevenir o problema. Por isso, vamos compartilhá-las com você a seguir:

Manter uma proteção solar adequada

A exposição ao sol é um dos principais fatores que ajudam a desencadear o melasma. 

Portanto, a proteção solar adequada é fundamental. Use protetor solar com um fator de proteção solar de, no mínimo, 30 FPS diariamente.

Evitar a exposição solar intensa

Evite a exposição direta ao sol, principalmente durante as horas de pico, entre 10h e 16h. 

Se você precisa estar ao ar livre durante essas horas, tente se manter na sombra sempre que possível.

Evite métodos contraceptivos com hormônios

Se você tem alto risco de desenvolver melasma e está considerando utilizar métodos contraceptivos, converse com o seu médico a respeito de opções que não contenham hormônios. 

Isso pode ajudar a minimizar o risco do aparecimento de melasmas.

Use produtos de cuidados com a pele adequados

Na hora de escolher produtos de cuidados com a pele, opte por aqueles suaves e feitos para o seu tipo de pele, evitando produtos que possam ser agressivos ou causar irritação, pois eles podem agravar o melasma.

Tratando o melasma

O tratamento do melasma pode ser bem difícil, pois não há uma solução única que funcione para todos os pacientes que sofrem com essas manchas.

Por isso, a abordagem de tratamento pode variar dependendo da gravidade do melasma, do histórico médico e da resposta do paciente ao tratamento.

Felizmente, as opções de tratamento são bem extensas e variadas. Isso permite que cada paciente encontre aquela que consiga gerar as melhores respostas como, por exemplo:

Cuidados com a pele: uso de cremes clareadores com ingredientes ativos, como hidroquinona, ácido kójico, ácido ascórbico (vitamina C) ou ácido glicólico,

Procedimentos dermatológicos: se o melasma não responder aos cuidados com a pele, é possível tentar procedimentos médicos como peelings químicos, microdermoabrasão, terapia a laser fracionada ou laser e luz pulsada,

Tratamento oral: em alguns casos, o dermatologista pode prescrever medicamentos orais que ajudam a controlar o melasma.

Está sofrendo com manchas escuras e não sabe o que fazer para conseguir minimizá-las e evitar o surgimento de novas manchas? O Dr. Filipe Farage pode te ajudar!

Com experiência e especialização em dermatologia clínica e tratamentos de doenças de pele, o Dr, Filipe está apto para te ajudar a lidar com o melasma e recuperar a sua autoconfiança.

Te convidamos a conhecer um pouco mais sobre os nossos tratamentos e agendar a sua consulta para nos fazer uma visita!

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