Impetigo e ectima, apesar de compartilharem a mesma área de atuação, possuem algumas características bem distintas e que os diferenciam.
Ambos os distúrbios são conhecidos pelas suas manifestações visuais, que podem causar bastante desconforto para a vida dos pacientes.
Por isso, entender um pouco mais sobre cada um deles é essencial para adotar um tratamento eficaz e promover uma recuperação tranquila.
Portanto, se você recebeu um diagnóstico de impetigo ou de ectima, ou conhece alguém que está lidando com essas condições, continue nos acompanhando para tirar as suas principais dúvidas sobre esses distúrbios da pele.
O que é Impetigo e Ectima?
Impetigo e ectima são duas formas de infecções cutâneas que podem surgir em qualquer idade, trazendo quadros de desconforto e de preocupação.
A causa de ambos os distúrbios são bactérias, incluindo a Staphylococcus aureus, a Streptococcus pyogenes ou até mesmo uma combinação de ambas.
O impetigo costuma se apresentar como uma infecção superficial da pele, gerando lesões que se manifestam no formato de pequenas bolhas cheias de um líquido amarelado.
Essas bolhas tendem a se romper com o passar do tempo, formando crostas amarelas escuras sobre as feridas.
Por outro lado, o ectima é uma variação mais profunda do Impetigo que caracteriza por lesões que deixam de ser apenas superficiais e começam a afetar as camadas mais profundas da pele, resultando em úlceras dolorosas com crostas mais espessas.
Essas condições são mais comuns em áreas do corpo como o rosto, braços e pernas. No entanto, elas podem acabar aparecendo em qualquer parte do nosso corpo.
Além disso, esses distúrbios são contagiosos. Portanto, podem passar de uma pessoa para outra através do contato. Isso acaba facilitando para que se espalhem facilmente para outras áreas da pele do paciente e para outras pessoas.
Quais são os principais sintomas e causas do Impetigo e Ectima?
Tanto o impetigo como o ectima podem causar uma série de sintomas bem característicos dessas condições que ajudam na hora de realizar o diagnóstico.
Dentre os principais sintomas estão:
Presença de lesões cutâneas
Como comentamos, o impetigo e o ectima se manifestam por lesões na pele. No impetigo, as lesões começam como pequenas bolhas cheias de um líquido amarelado que podem se romper e formar crostas amareladas.
Já no ectima, as lesões são mais profundas e podem levar ao surgimento de úlceras bastante dolorosas com crostas mais escuras e grossas.
Coceira e dor leve
As lesões causadas pelo Impetigo e Ectima podem provocar coceira e desconforto, geralmente em intensidade leve.
No entanto, o grande problema é que essa coceira pode levar os pacientes, principalmente as crianças, a coçarem e arranharem as áreas afetadas.
Isso pode piorar a infecção e acabar contribuindo para espalhá-la para outras partes do corpo.
Formação de crostas
Após o rompimento das bolhas e o surgimento das úlceras, é algo comum dessas condições que comece a se formar uma crosta sobre as feridas.
Essas crostas podem variar de uma cor amarelada escuro a marrom-escuro, dependendo da gravidade da infecção.
Inchaço e vermelhidão
Em casos mais graves de impetigo e ectima, as áreas ao redor das lesões podem apresentar bastante inchaço e vermelhidão. Na verdade, isso indica uma resposta inflamatória do corpo à infecção.
Com relação às causas dessas condições, o impetigo e o ectima são causados principalmente por bactérias que podem acabar entrando na nossa pele por meio de cortes, arranhões, picadas de insetos e lesões na pele.
Mas, além da presença de lesões na pele, as infecções fúngicas, queimaduras solares ou ainda a má higiene também podem facilitar a entrada e a proliferação dessas bactérias na pele, aumentando o risco de desenvolvimento de impetigo e ectima.
Como é feito o tratamento de Impetigo e Ectima?
Felizmente, é possível tratar o impetigo e ectima com eficiência. Assim, os pacientes conseguem restaurar a sua qualidade de vida por completo.
Geralmente, o tratamento envolve uma combinação de abordagens tópicas e o uso de antibióticos por via oral em alguns casos.
Em primeiro lugar, a zona infectada deve ser cuidadosamente limpa suavemente com água e sabão várias vezes ao dia.
Dessa forma, é possível remover as crostas e as secreções, promovendo uma boa cicatrização e reduzir o risco de disseminação da infecção.
Para áreas pequenas ou localizadas, o médico pode prescrever o uso de pomadas ou de cremes antibióticos para aplicação tópica, que vão atuar combatendo a infecção bacteriana diretamente na fonte.
Contudo, se a infecção for muito intensa ou não responder adequadamente ao tratamento tópico, o médico pode também prescrever antibióticos orais.
Esses medicamentos ajudam a combater a infecção de dentro para fora, atingindo as bactérias que estão presentes não apenas na superfície da pele, mas também nas suas camadas mais profundas.
Durante o tratamento, é muito importante que o paciente evite coçar ou mexer nas lesões para evitar a disseminação da infecção para outras áreas da pele e para outras pessoas.
Para isso, é importante manter as mãos limpas e evitar compartilhar objetos pessoais, como toalhas e roupas.
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