A hiperidrose é uma condição que pode gerar muito desconforto no dia a dia por conta do suor excessivo que os pacientes enfrentam.
Mesmo sabendo que o suor é uma função vital para o resfriamento do nosso corpo, as pessoas que possuem hiperidrose suam muito além do necessário para manter a temperatura corporal regulada. Isso pode impactar bastante na qualidade de vida e no emocional.
Quem tem esse problema, começa a sentir as axilas molhadas, as mãos escorregadias, assim como o rosto coberto de gotas de suor em pouco tempo.
E isso ocorre independente de qual seja a situação: se é uma reunião super importante, um encontro romântico ou um momento de descontração com os amigos no final de semana. Sem dúvida, não deve ser nada legal, não é mesmo?
Mas o que é realmente a hiperidrose? Quais são as suas causas e como ela se manifesta? Felizmente, existem opções de tratamento disponíveis para amenizar os sintomas. Bem como para restaurar a qualidade de vida de pessoas que sofrem com esse problema.
Enfim, vamos te contar a seguir um pouco mais sobre essa condição e tirar as principais dúvidas relacionadas a ela. Portanto, vem com a gente conferir!
O que é hiperidrose?
Trata-se de uma condição médica que se caracteriza pelo suor excessivo em áreas específicas do corpo.
De modo geral, existem dois tipos principais. São eles:
Hiperidrose Focal Primária: esse é o tipo mais comum e afeta áreas localizadas, como as axilas, mãos, pés, rosto e virilha.
Hiperidrose Secundária: um tipo menos comum que ocorre devido a outra condição médica, como hipertireoidismo, menopausa, obesidade, diabete ou certos medicamentos.
Geralmente, em quadros de hiperidrose, as áreas mais afetadas incluem: axilas, mãos, pés, rosto e virilha. Contudo, a boa notícia é que existem tratamentos disponíveis para controlar esse problema e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Em seguida, vamos falar um pouco mais sobre eles e entender exatamente o porquê essa condição pode acabar se desenvolvendo.
Causas da hiperidrose
Esse problema não possui uma única causa em específico e o seu desenvolvimento pode variar de uma pessoa para outra.
Apesar de não existir uma causa única e definitiva para esse problema, existem diversos fatores que, comprovadamente, podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição. As principais são:
Fatores genéticos
A predisposição genética é um dos fatores mais impactantes no desenvolvimento da hiperidrose em uma pessoa.
Se um ou ambos os pais sofrem com esse problema, há uma chance maior de que os seus filhos também desenvolvam a condição.
Hiperatividade das glândulas sudoríparas
A hiperidrose primária ocorre frequentemente pela hiperatividade das glândulas sudoríparas. Essas glândulas, que ficam localizadas na pele, produzem o suor como resposta ao aumento da temperatura corporal.
As glândulas sudoríparas de quem está com hiperidrose, podem ser excessivamente sensíveis aos estímulos nervosos. Dessa forma, acaba resultando em uma produção de suor muito além do necessário para a regulação da temperatura.
Estresse e ansiedade
Fatores emocionais, como estresse e ansiedade, também podem agravar os sintomas da hiperidrose.
Afinal, o sistema nervoso autônomo, que regula funções involuntárias do corpo, como a transpiração, pode sofrer influência desses estados emocionais.
Disfunção hormonal também pode causar hiperidrose
Algumas alterações hormonais, como a menopausa e distúrbios da tireoide, também podem estar associadas à hiperidrose secundária.
Medicamentos e substâncias
Alguns medicamentos, como antidepressivos, estimulantes e certos medicamentos para a pressão arterial, podem levar ao aumento da transpiração como efeito colateral do uso.
Obesidade
Por fim, o excesso de peso pode contribuir para o aumento da transpiração por conta da necessidade do corpo de resfriar uma maior quantidade de massa corporal.
Sintomas da hiperidrose
Os sintomas se caracterizam por uma produção de suor em excesso em áreas específicas do corpo.
Por isso, pode causar desconforto físico e emocional aos pacientes que sofrem com a condição.
Contudo, a intensidade dos sintomas pode variar de uma pessoa para outra e depende do grau de hiperidrose e das áreas afetadas.
Junto ao suor excessivo, o principal sintoma da hiperidrose, alguns outros sintomas que podem estar relacionadas à hiperidrose relatados pelos pacientes incluem:
Odor corporal;
Desconforto social e emocional;
Complicações na pele,
Impacto nas atividades esportivas.
Afinal, a hiperidrose tem tratamento?
Sabemos que a hiperidrose pode ser uma condição bem desafiadora. Mas, felizmente, há várias opções de tratamento disponíveis para controlar e reduzir o suor excessivo.
A escolha do tratamento mais adequado dependerá da gravidade da hiperidrose e da área afetada. Abaixo, estão algumas das opções de tratamento mais comuns para esses quadros:
Uso de antitranspirantes específicos
Antitranspirantes de prescrição que contêm cloreto de alumínio, são frequentemente usados para tratar a hiperidrose.
Afinal, eles funcionam bloqueando os ductos das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor.
Injeções de Toxina Botulínica (Botox)
A toxina botulínica, ou Botox, é injetada nas áreas afetadas, como axilas, mãos ou pés. Ela age bloqueando os sinais nervosos que estimulam as glândulas sudoríparas a produzir muito suor.
Cirurgia
Em casos graves e resistentes a outros tratamentos, a cirurgia pode ser uma opção.
Terapias não cirúrgicas
Outras terapias não cirúrgicas, como a iontoforese, podem ser utilizadas para tratar a hiperidrose nas mãos e nos pés.
Medicamentos
Alguns medicamentos, como os anticolinérgicos, também podem servir para reduzir a transpiração em casos de hiperidrose.
Tratamento combinado
Em alguns casos, os médicos podem recomendar uma combinação de tratamentos para abordar a hiperidrose com mais eficácia. Isso pode incluir antitranspirantes, injeções de Botox e terapias adicionais.
Portanto, se você sofre com esse problema ou conhece alguém que está tendo que lutar com a condição, não se preocupe!
Pois, com certeza, existe uma opção de tratamento que vai te ajudar a conviver com ela.
Mas antes de qualquer coisa, o mais importante é encontrar um profissional especialista no assunto, que possa te ajudar a escolher o tratamento mais indicado, otimizando tempo de tratamento e dinheiro.
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