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Dr Filipe Farage

Herpes

O herpes é uma condição que, apesar de ser muito comum ao redor de todo o mundo, ainda continua sendo um tópico mal compreendido e bastante estigmatizado muitas vezes.
Estamos falando de uma espécie de infecção viral, que pode se manifestar de várias maneiras, indo desde feridas labiais, até infecções genitais e, até mesmo, o doloroso herpes zóster.
Cada forma tem as suas próprias características únicas, mas todas compartilham uma em comum: a capacidade de causar um grande desconforto físico e emocional para os pacientes.
Por isso, vamos desmistificar e conhecer um pouco mais sobre o herpes, o que ele é, tipos existentes, sintomas, prevenção e algumas formas de tratamento.
Portanto, se você tem dúvidas sobre essa condição ou recebeu um diagnóstico de herpes e gostaria de compreender melhor sobre o assunto, te convidamos a nos acompanhar nessa leitura!

O que é herpes e quais são os tipos?

Trata-se de uma infecção viral causada por diferentes tipos de vírus pertencentes à família Herpesviridae. O problema se caracteriza por causar lesões na pele e nas mucosas do corpo, muitas vezes em forma de bolhas, que podem ser dolorosas e incômodas.
Essas lesões causadas acontecem por conta da replicação do vírus no corpo. Os sintomas podem variar de leves a graves, dependendo do tipo de herpes e do estado do sistema imunológico da pessoa afetada.
Além disso, ele é altamente contagioso e, geralmente, se espalha por contato direto, seja por meio de beijos, relações sexuais, toque ou compartilhamento de objetos contaminados.
Mas, além dos sintomas físicos, esse problema também pode ter um impacto psicológico bem profundo, principalmente por conta do estigma social que frequentemente as pessoas associam a ele.
Como comentamos, existem tipos diferentes, sendo que cada um deles está associado a um tipo específico de vírus. Então, vamos conhecer melhor quais são eles:

Herpes Simples Tipo 1 (HSV-1)

Também conhecido como herpes oral ou herpes labial, o HSV-1 é frequentemente associado a feridas na boca e nos lábios.
Ele é altamente contagioso e sua transmissão pode ser por contato oral, como beijos, ou pelo compartilhamento de utensílios.

Herpes Simples Tipo 2 (HSV-2)

O HSV-2 é responsável pela maioria dos casos de herpes genital. A sua transmissão ocorre principalmente por contato sexual desprotegido e pode causar sintomas como feridas genitais.

Herpes Zóster

Esse tipo é o responsável pela catapora na infância e pode reaparecer mais tarde na vida como um herpes zóster, que causa erupções cutâneas dolorosas e bolhas, muitas vezes em um lado do corpo.
O vírus permanece inativo nas células nervosas e pode se desencadear por estresse ou por conta de sistemas imunológicos enfraquecidos.

Herpes Simples Tipo 3

Causador tanto da catapora, quanto do herpes zóster, tendo a capacidade de se reativar décadas depois.

Outros Herpes Vírus

Além dos tipos de vírus que mencionamos, existem outros herpes vírus, como o citomegalovírus (CMV) e o vírus Epstein-Barr (EBV), que estão associados a diferentes condições de saúde, como a mononucleose.
Mas é importante ter em mente que esse problema pode se manifestar de várias maneiras e afetar diferentes partes do corpo.
Por isso, procurar um médico especializado é indispensável quando qualquer sinal do problema começar a aparecer.

Principais sintomas

Os sintomas podem variar muito dependendo do tipo de herpes e da área do corpo que o vírus afetou.

Na grande maioria dos quadros, os sintomas mais associados à condição e à presença dos vírus incluem:

  • Feridas na boca, lábios ou ao redor da boca;
  • Coceira, formigamento ou queimação antes do aparecimento das feridas;
  • Dor de garganta;
  • Feridas genitais e/ou anais;
  • Dor ao urinar;
  • Erupções cutâneas vermelhas, bolhas e vesículas agrupadas em um lado do corpo ou rosto;
  • Dor intensa e aguda na área afetada;
  • Sensibilidade da pele ao toque;
  • Erupções cutâneas dolorosas semelhantes às da catapora,
  • Sintomas de gripe, como fadiga, febre, dor de garganta.
É essencial notar que os sintomas podem variar de uma pessoa para outra. Contudo, em alguns casos, também pode ser assintomático, o que significa que a pessoa está infectada, mas não apresenta nenhum sinal visível de infecção.
Por isso, reconhecer os sintomas desse problema é fundamental para buscar tratamento adequado. Bem como para tomar as medidas de precaução adequadas para evitar a transmissão do vírus a outras pessoas.

Dicas de prevenção

A prevenção é extremamente importante, pois essa infecção viral é altamente contagiosa e pode causar muito desconforto. Mas como evitar a contaminação?
Assim como acontece com qualquer outro tipo de vírus, a melhor forma de se prevenir contra o herpes é adotando medidas e cuidados para não ter contato direto com o vírus. Dessa forma, é possível evitar a contaminação.
Dessa forma, confira a seguir algumas das principais dicas de prevenção:
Para prevenir o herpes genital, é fundamental utilizar corretamente preservativos durante todas as relações sexuais;
Durante surtos ativos, quando as lesões e os sintomas estão presentes, é aconselhável evitar contato íntimo para reduzir o risco de transmissão, incluindo beijos e relações sexuais;
Manter uma boa higiene pessoal pode ajudar a reduzir o risco de contrair o HSV-1;
Evite compartilhar utensílios, como talheres e copos, com pessoas que têm feridas nos lábios;
Fazer testes de herpes, em especial se você for sexualmente ativo, é uma maneira de monitorar a sua saúde e identificar infecções assintomáticas,
Não compartilhar objetos pessoais, como escovas de dentes, toalhas ou maquiagem.

Como tratar o herpes?

O tratamento visa aliviar os sintomas, reduzir a gravidade e a duração dos surtos. Assim como minimizar a possibilidade de transmissão do vírus.
Para isso, alguns tipos de tratamentos diferentes podem ser indicados. Mas a escolha do ideal para cada saco será com base no tipo de herpes contraída pelo paciente e do estado geral dos sintomas.
Durante o período de tratamento, podem ser utilizadas estratégias como:
Uso de medicamentos antivirais;
Uso de medicamentos para alívio dos sintomas (anti-inflamatórios e cremes antivirais);
Terapias complementares, como a aplicação de compressas frias nas lesões para aliviar os sintomas,
Adoção de um tratamento de longo prazo em casos de herpes recorrente para reduzir a frequência de surtos.
É essencial destacar que, embora o tratamento para herpes seja eficiente para aliviar os sintomas, essa é uma infecção crônica. Isso significa que o vírus permanece no corpo e pode se reativar após algum tempo.
Por isso, a prevenção tem um papel extremamente importante e indispensável na gestão do herpes e na qualidade de vida dos pacientes.

Conheça as nossas especialidades!

Como vimos, adotar um tratamento de herpes adequado é muito importante para que o paciente consiga aliviar os sintomas e promover uma melhora eficiente da condição.
Para isso, é necessário ter um médico especializado ao seu lado, que tenha experiência no assunto e saiba definir os melhores tratamentos e acompanhar os resultados.
O Dr. Filipe Farage se destaca como um dermatologista especializado em tratamentos para problemas dermatológicos, incluindo o herpes.
Portanto, você não precisa enfrentar essa condição sozinho! Entre em contato e agende a sua consulta!

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