O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo, segundo o o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Apesar de sua alta incidência, é também um dos que apresenta maior chance de cura, desde que identificado precocemente. Por isso, é essencial conhecer os sinais do câncer de pele e estar atento a qualquer mancha na pele que apresente características suspeitas.
Neste artigo, vamos explicar quais são os primeiros sinais de alerta, como diferenciar lesões comuns de alterações malignas e quando procurar um dermatologista em São Paulo para uma avaliação profissional.
Leia também: Câncer de Pele: Diagnóstico Precoce e Exames Essenciais
O que é câncer de pele?
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) traz que o câncer de pele é um crescimento anormal das células que compõem a pele. Ele pode se manifestar de diversas formas, dependendo do tipo celular afetado. Os principais tipos são:
- Carcinoma basocelular (CBC): mais comum e menos agressivo.
- Carcinoma espinocelular (CEC): pode invadir tecidos mais profundos se não tratado.
- Melanoma: tipo mais agressivo e com maior risco de metástase, embora menos frequente.
Todos esses tipos podem surgir a partir de manchas na pele, feridas que não cicatrizam ou lesões que mudam de aspecto ao longo do tempo.
Quais são os primeiros sinais do câncer de pele?
Os sinais do câncer de pele podem variar conforme o tipo da doença, mas alguns sintomas merecem atenção especial:
- Manchas na pele com bordas irregulares
- Lesões que mudam de cor, forma ou tamanho
- Feridas que sangram com facilidade ou não cicatrizam
- Nódulos avermelhados, com brilho ou crostas persistentes
- Sinais ou pintas que coçam, descamam ou doem
Um método amplamente usado pelos dermatologistas para identificar lesões suspeitas é a regra do ABCDE, especialmente útil para avaliar pintas e possíveis melanomas:
- A – Assimetria: metade da pinta é diferente da outra.
- B – Bordas: irregulares, mal definidas ou recortadas.
- C – Cor: variação de tons, como marrom, preto, vermelho ou branco.
- D – Diâmetro: maior que 6 mm.
- E – Evolução: mudanças ao longo do tempo.
Se alguma mancha na pele apresenta essas características, é fundamental buscar avaliação médica imediata.
Fatores de risco para o câncer de pele
Algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver câncer de pele, entre os principais fatores de risco estão:
- Exposição solar excessiva e sem proteção
- Histórico familiar de câncer de pele
- Pele clara, olhos claros e cabelos loiros ou ruivos
- Presença de muitas pintas pelo corpo
- Sistema imunológico enfraquecido
A prevenção deve incluir o uso diário de protetor solar, roupas que protejam a pele e evitar a exposição solar nos horários de pico (entre 10h e 16h).
Quando procurar um dermatologista?
A qualquer sinal incomum na pele, o ideal é procurar um dermatologista em São Paulo ou na sua região. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, especialmente no caso do melanoma.
Além disso, mesmo sem sintomas, é recomendável uma consulta dermatológica anual para o exame completo da pele, principalmente para pessoas com fatores de risco.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito com exame clínico e dermatoscopia, podendo incluir biópsia para confirmação. Quando identificado precocemente, o câncer de pele pode ser tratado com:
- Cirurgia para remoção da lesão
- Crioterapia ou curetagem, em casos iniciais
- Imunoterapia ou radioterapia, em casos avançados, especialmente no melanoma
O tipo de tratamento depende do tipo de câncer, localização da lesão e estágio da doença.
Conhecer os primeiros sinais do câncer de pele pode salvar vidas. Estar atento a manchas na pele e alterações em sinais já existentes é um passo fundamental na prevenção e no diagnóstico precoce. Caso perceba qualquer mudança suspeita, agende uma consulta com um dermatologista em São Paulo para uma avaliação completa.
A saúde da sua pele merece atenção o ano todo, não apenas no verão. Cuide-se e previna-se!
