Embora sejam palavras parecidas, melasma e xantelasma são duas condições dermatológicas distintas que afetam a pele, e apresentam diferenças significativas em termos de causa, aparência e tratamento.
O melasma é uma condição que causa hiperpigmentação na pele, geralmente devido a fatores como exposição ao sol, alterações hormonais (como durante a gravidez ou uso de anticoncepcionais) e predisposição genética.
Já o xantelasma é causado por depósitos de gordura (lipídios) na pele, geralmente ao redor das pálpebras. Ele pode estar associado a níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos no sangue, mas também pode ocorrer em pessoas sem distúrbios lipídicos.
Sintomas de xantelasma
Veja os principais sintomas e tratamento de xantelasma:
Placas amareladas ou esbranquiçadas: o sintoma mais evidente é o aparecimento de pequenas placas planas ou levemente elevadas, de cor amarelada ou esbranquiçada, localizadas ao redor dos olhos, especialmente nas pálpebras superiores e inferiores.
Textura macia: as lesões de xantelasma têm uma textura macia ao toque e são indolores. Elas geralmente não causam desconforto físico, mas podem ser percebidas ao passar a mão pela área afetada.
Crescimento gradual: as placas de xantelasma podem aumentar gradualmente de tamanho ao longo do tempo, tornando-se mais proeminentes. No entanto, elas raramente causam problemas funcionais nos olhos.
Simetria: em muitos casos, as lesões aparecem de forma simétrica, afetando ambos os olhos de maneira semelhante.
Associado a distúrbios lipídicos: embora nem sempre, o xantelasma pode ser um sinal de níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos no sangue. Portanto, pessoas com essa condição podem ter um risco aumentado de doenças cardiovasculares, embora isso não seja uma regra.
Tratamentos de xantelasma
Um dos métodos mais comuns é a remoção cirúrgica, feita por um dermatologista. Esse procedimento é geralmente rápido e eficaz, mas pode deixar cicatrizes dependendo do tamanho e da localização do xantelasma.
A eletrocoagulação é um procedimento que usa uma corrente elétrica para destruir o tecido afetado. É eficaz para lesões menores e oferece uma boa alternativa à cirurgia, com menor risco de cicatrizes.
Outra forma de tratar a xantelasma é com o peelings químicos que podem ser aplicados diretamente no xantelasma para promover a descamação da pele e a redução das placas.
Este tratamento pode requerer várias sessões e deve ser feito por um profissional qualificado.
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