O herpes é uma condição que, apesar de ser muito comum ao redor de todo o mundo, ainda continua sendo um tópico mal compreendido e bastante estigmatizado muitas vezes.
Estamos falando de uma espécie de infecção viral, que pode se manifestar de várias maneiras, indo desde feridas labiais, até infecções genitais e, até mesmo, o doloroso herpes zóster.
Cada forma tem as suas próprias características únicas, mas todas compartilham uma em comum: a capacidade de causar um grande desconforto físico e emocional para os pacientes.
Por isso, vamos desmistificar e conhecer um pouco mais sobre o herpes, o que ele é, tipos existentes, sintomas, prevenção e algumas formas de tratamento.
Portanto, se você tem dúvidas sobre essa condição ou recebeu um diagnóstico de herpes e gostaria de compreender melhor sobre o assunto, te convidamos a nos acompanhar nessa leitura!
Trata-se de uma infecção viral causada por diferentes tipos de vírus pertencentes à família Herpesviridae. O problema se caracteriza por causar lesões na pele e nas mucosas do corpo, muitas vezes em forma de bolhas, que podem ser dolorosas e incômodas.
Essas lesões causadas acontecem por conta da replicação do vírus no corpo. Os sintomas podem variar de leves a graves, dependendo do tipo de herpes e do estado do sistema imunológico da pessoa afetada.
Além disso, ele é altamente contagioso e, geralmente, se espalha por contato direto, seja por meio de beijos, relações sexuais, toque ou compartilhamento de objetos contaminados.
Mas, além dos sintomas físicos, esse problema também pode ter um impacto psicológico bem profundo, principalmente por conta do estigma social que frequentemente as pessoas associam a ele.
Como comentamos, existem tipos diferentes, sendo que cada um deles está associado a um tipo específico de vírus. Então, vamos conhecer melhor quais são eles:
Também conhecido como herpes oral ou herpes labial, o HSV-1 é frequentemente associado a feridas na boca e nos lábios.
Ele é altamente contagioso e sua transmissão pode ser por contato oral, como beijos, ou pelo compartilhamento de utensílios.
O HSV-2 é responsável pela maioria dos casos de herpes genital. A sua transmissão ocorre principalmente por contato sexual desprotegido e pode causar sintomas como feridas genitais.
Esse tipo é o responsável pela catapora na infância e pode reaparecer mais tarde na vida como um herpes zóster, que causa erupções cutâneas dolorosas e bolhas, muitas vezes em um lado do corpo.
O vírus permanece inativo nas células nervosas e pode se desencadear por estresse ou por conta de sistemas imunológicos enfraquecidos.
Causador tanto da catapora, quanto do herpes zóster, tendo a capacidade de se reativar décadas depois.
Além dos tipos de vírus que mencionamos, existem outros herpes vírus, como o citomegalovírus (CMV) e o vírus Epstein-Barr (EBV), que estão associados a diferentes condições de saúde, como a mononucleose.
Mas é importante ter em mente que esse problema pode se manifestar de várias maneiras e afetar diferentes partes do corpo.
Por isso, procurar um médico especializado é indispensável quando qualquer sinal do problema começar a aparecer.
Os sintomas podem variar muito dependendo do tipo de herpes e da área do corpo que o vírus afetou.
Na grande maioria dos quadros, os sintomas mais associados à condição e à presença dos vírus incluem:
A prevenção é extremamente importante, pois essa infecção viral é altamente contagiosa e pode causar muito desconforto. Mas como evitar a contaminação?
Assim como acontece com qualquer outro tipo de vírus, a melhor forma de se prevenir contra o herpes é adotando medidas e cuidados para não ter contato direto com o vírus. Dessa forma, é possível evitar a contaminação.
Dessa forma, confira a seguir algumas das principais dicas de prevenção:
Para prevenir o herpes genital, é fundamental utilizar corretamente preservativos durante todas as relações sexuais;
Durante surtos ativos, quando as lesões e os sintomas estão presentes, é aconselhável evitar contato íntimo para reduzir o risco de transmissão, incluindo beijos e relações sexuais;
Manter uma boa higiene pessoal pode ajudar a reduzir o risco de contrair o HSV-1;
Evite compartilhar utensílios, como talheres e copos, com pessoas que têm feridas nos lábios;
Fazer testes de herpes, em especial se você for sexualmente ativo, é uma maneira de monitorar a sua saúde e identificar infecções assintomáticas,
Não compartilhar objetos pessoais, como escovas de dentes, toalhas ou maquiagem.