As doenças de pele autoimunes representam um grupo de condições médicas que afetam a pele, capazes de causar diversos sintomas diferentes que podem ser bem desconfortáveis no dia a dia.
Contudo, as doenças de pele autoimunes são capazes de afetar não apenas a aparência física dos pacientes, mas também a qualidade de vida. Afinal, causam desconforto físico, emocional e até mesmo social.
É por isso que a complexidade dessas condições faz com que seja fundamental compreender os sintomas, os métodos de diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis para cada caso.
Isso ajuda os pacientes a entenderem melhor o seu diagnóstico ou os incentiva a buscarem ajuda quando for necessário.
Hoje, queremos falar um pouco mais sobre doenças de pele autoimunes, quais são as principais e o que são essas condições. Bem como quais os sintomas e tratamentos mais utilizados para cada uma delas.
O que são doenças autoimunes de pele?
Antes de tudo: o que são as doenças autoimunes de pele e quais são as principais características dessas condições?
As doenças autoimunes de pele são um grupo de condições dermatológicas que acontecem quando o sistema imunológico, com a função principal de defender o organismo contra ameaças externas, começa a atacar as próprias células saudáveis da pele.
Portanto, esse tipo de doença de pele acaba se desenvolvendo porque o corpo do paciente começa a atacar ele mesmo. Isso representa um dos principais fatores pelos quais essas condições são difíceis de tratar.
Esse comportamento anormal do sistema imunológico do paciente leva a um quadro de inflamação crônica. Isso costuma vir acompanhado de uma série de sintomas característicos da doença de pele autoimune em questão.
Dessa forma, a principal característica das doenças autoimunes de pele é a resposta imunológica contra componentes da pele, como células, proteínas ou estruturas.
Além disso, pode levar a manifestações cutâneas que são desconfortáveis, dolorosas e capazes de afetar o físico.
Principais doenças de pele autoimunes
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o que são as chamadas doenças de pele autoimunes, vamos conhecer um pouco mais sobre as principais, suas características, sintomas e tratamentos.
Vale a pena ressaltar que cada paciente pode apresentar sintomas variados. Por isso, ao pequeno sinal de qualquer um deles, é importante procurar ajuda de um especialista.
Psoríase
A Psoríase é uma das doenças autoimunes de pele mais comuns atualmente, afetando milhões de pessoas ao redor de todo o mundo.
Trata-se de uma condição de pele autoimune que se desenvolve por conta de uma resposta imunológica hiperativa, responsável por desencadear o crescimento acelerado das células da pele.
Assim, a característica mais marcante da Psoríase é a formação de placas elevadas e escamosas na superfície da pele do paciente, vermelhas ou rosadas, cobertas por escamas que podem se desprender.
A Psoríase pode apresentar uma variedade de sintomas diferentes, variando de leve a grave, a depender de cada caso.
Mas, além dessas placas cutâneas, os pacientes costumam relatar coceira intensa na região afetada, vermelhidão, sensação de queimação e dor.
Para diagnosticar a doença, é necessário fazer uma avaliação clínica com a ajuda de um dermatologista. Além disso, alguns exames, como biópsias de pele, podem ser feitos para confirmar o diagnóstico.
Já o tratamento pode variar conforme a gravidade da condição e com a resposta individual do paciente.
Mas costumam ser feitos, principalmente, com o uso de cremes e pomadas tópicas, fototerapia, medicamentos imunossupressores ou medicamentos biológicos.
Lúpus Cutâneo
Outra doença de pele autoimune muito comum e conhecida é o Lúpus Cutâneo, uma variante do Lúpus Eritematoso Sistêmico.
O Lúpus Cutâneo se manifesta por meio de erupções cutâneas, vermelhidão facial sobre as maçãs do rosto, nariz e bochechas, sensibilidade extrema à luz solar e ulcerações na pele, em casos mais graves.
Por isso, os alguns dos principais sintomas do Lúpus Cutâneo, além das erupções cutâneas e da vermelhidão facial, estão a coceira, queimação e a descamação da pele afetada. Bem como erupções cutâneas após a exposição solar.
O diagnóstico do Lúpus Cutâneo pode ser feito por um dermatologista especializado e também é possível que uma biópsia da pele seja feita para confirmar.
O tratamento do Lúpus Cutâneo varia segundo a gravidade do quadro do paciente, sendo que para casos leves, medidas como o uso de protetor solar, roupas de proteção e viver longe da luz do sol podem ser suficientes.
Mas, para casos mais graves, os dermatologistas podem recomendar o uso de medicamentos tópicos ou medicamentos imunossupressores, para controlar a inflamação e as erupções cutâneas.
Dermatomiosite
A Dermatomiosite, por sua vez, é uma doença autoimune de pele rara, que afeta tanto a pele, quanto os músculos, sendo bastante complexa e debilitante.
Essa condição pertence a um grupo de doenças conhecidas como miopatias inflamatórias idiopáticas que envolvem, principalmente, a área da inflamação muscular.
Contudo, a Dermatomiosite se caracteriza por erupções cutâneas na pele, o que faz com que ela se diferencie de outras miopatias.
Com relação aos sintomas, a Dermatomiosite pode se manifestar de diversas formas, incluindo erupções cutâneas, fraqueza muscular, dor muscular e fotossensibilidade.
E o seu diagnóstico é por meio de uma avaliação detalhada dos sintomas e da biópsia muscular.
O tratamento da Dermatomiosite é um pouco mais complexo e visa controlar os sintomas e reduzir a inflamação.
Geralmente, ele é feito mediante uma abordagem multidisciplinar, com o acompanhamento de reumatologistas, dermatologistas e fisioterapeutas.
E com o uso de medicamentos imunossupressores, além da terapia física, é importante para manter a função muscular e a mobilidade.
Pênfigo
O Pênfigo é um grupo de doenças autoimunes raras, que afetam a pele e as mucosas, causando principalmente a formação de bolhas.
Essa condição acontece, pois o sistema imunológico do paciente começa a atacar as células que mantêm a epiderme unida, resultando na separação dessas camadas da pele e na formação de bolhas.
Assim, os sintomas mais comuns do pênfigo incluem: aparecimento de bolhas e de úlceras na pele e nas mucosas.
Para receber o diagnóstico do pênfigo, o paciente precisa passar por uma avaliação clínica, realizar exames de sangue e biópsias da pele ou das mucosas afetadas. O teste de imunofluorescência direta também é muito comum nesses casos.
Com relação ao tratamento, no caso do Pênfigo, a sua estrutura visa ajudar a controlar a doença, aliviar os sintomas e promover a cicatrização das lesões.
Isso pode ser feito através do uso de corticosteróides, imunossupressores, drenagem e cuidado das bolhas e da terapia biológica.
Conheça os nossos tratamentos
Você recebeu um diagnóstico de doença de pele autoimune ou acredita que possa estar lidando com uma dessas condições?
Sabemos o quão difícil e desafiador é cuidar de doenças de pele autoimunes. Por isso, o Dr. Filipe Farage se especializou no assunto e, hoje, consegue oferecer os tratamentos mais eficazes e inovadores para cada caso.
Portanto, te convidamos a conhecer melhor os nossos tratamentos e o nosso espaço. Entre em contato para agendar a sua visita e começar a tratar da sua pele como ela merece!
